Interesse dos brasileiros por criptoativos é reflexo desse crescimento
As criptomoedas são ativos digitais que surgiram com a premissa de viabilizar movimentações financeiras de forma descentralizada e mitigar as interferências externas vistas nos mercados tradicionais, sejam elas de órgãos, empresas ou do próprio governo. Além disso, as criptomoedas oferecem maior segurança nas transações e são totalmente auditáveis, tornando-as basicamente à prova de fraudes.
Por esses e outros motivos, o mercado de criptoativos tem ganhado cada vez mais destaque no mercado financeiro ao redor do mundo e o Brasil vem acompanhando essa onda e se destacando por um número expressivo de investidores e em pleno crescimento.
Brasil ocupa a 6ª colocação do mundo no ranking de investidores de criptomoedas
Um estudo realizado pelo CoinJournal mostrou que o Brasil é o 6º país do mundo com a maior quantidade de proprietários de criptomoedas, um reflexo claro da aceitação do investidor brasileiro pelos ativos digitais. O top 3 do ranking é formado pelos EUA, Vietnã e Paquistão.
O Mercado Bitcoin, uma das corretoras de criptomoedas mais conhecidas no Brasil, publicou recentemente uma pesquisa que apresentou dados impressionantes e relevantes para a compreensão do momento vivido pelo mercado. O estudo intitulado “Revolução do sistema financeiro e tendências da criptomoeconomia” apontou que aproximadamente 5% da população do Brasil possui criptomoedas, seja Bitcoin, Ethereum ou outras.
O expressivo número de investidores de criptomoedas no Brasil não apenas é benéfico para a economia local, mas também reflete uma tendência do investidor em direção a um sistema financeiro mais inclusivo e descentralizado.
Várias razões podem ser apontadas para justificar o rápido crescimento do mercado no Brasil e a busca cada vez maior dos investidores brasileiros por esse tipo de ativo. Uma delas é a busca por retornos mais elevados, o que historicamente pode ser observado como uma constante nas criptomoedas.
A natureza descentralizada das criptomoedas em um cenário de incertezas na economia mundial também influencia a escolha dos investidores pelos ativos digitais. Isso ocorre uma vez que eles oferecem maior proteção ao patrimônio devido à sua descentralização, não sendo afetados por interferências externas, como ocorre nos mercados tradicionais.
O estudo também apresenta outros dados que evidenciam ainda mais a disposição do investidor brasileiro pelas criptomoedas. Conforme o target considerado para o estudo, é possível inferir que o número de investidores de criptoativos já é maior do que o de investidores na bolsa de valores, sendo que 30% dos participantes do estudo investem na bolsa de valores, enquanto 34% investem também em criptoativos. A quantidade de investidores em criptoativos divide a segunda colocação de opção de investimento dos brasileiros juntamente com os produtos de renda fixa, ficando atrás apenas da poupança.