A telemedicina é uma das principais ferramentas que transformam a assistência à saúde no Brasil e no mundo. São áreas que trazem vantagens para pacientes, cuidadores e profissionais da área e estão conectadas à internet de qualquer lugar, independente da distância.
Apesar dos termos parecerem semelhantes, eles representam diferentes concepções que podem ser confusas na prática. Considerando tudo, ambos fazem uso de tecnologia para ajudar a atender pacientes de forma remota.
Isso teria sido apenas um pequeno detalhe na assistência médica se fosse alguns anos atrás. Com a chegada da pandemia, no entanto, vimos o quão crítico é manter o isolamento social. Continue lendo este conteúdo para saber quais são as diferenças entre os termos!
O que é telemedicina?
Vamos começar com um conceito mais geral: o que é a telemedicina? Uma consulta é uma das muitas práticas incluídas na medicina como um todo, mas não apenas isso, inclui procedimentos, laudos, campanhas e uma variedade de outras ações.
Sendo assim, a telemedicina seria a prática médica por meio da tecnologia. Logo, ao incluir a consulta, abrange também outros caminhos, um deles, por exemplo, é a educação, que é feita por meio de cursos e promoção da saúde.
Isso ajuda na pesquisa e também a prevenir doenças. Tudo isso pode ser feito de modo síncrono, em tempo real, ou de forma assíncrona, como na comunicação offline.
Sem dúvida, essa prática é possibilitada pelos avanços tecnológicos que garantem um acesso mais ágil e seguro aos serviços. Graças a inteligência artificial, segurança de armazenamento, este conceito tem se tornado cada vez mais comum.
O que é teleconsulta?
Na telemedicina, existe um tipo de atendimento conhecido como teleconsulta. Trata-se de um método de consulta médica remota utilizando tecnologia (videoconferências, telefones).
Sem dúvida, a teleconsulta facilita a troca de informações entre médicos, pacientes e outros profissionais da saúde. Assim como também, diminui os custos de operação e tende a ser muito útil para o dia a dia de unidades de saúde.
No entanto, apesar das óbvias vantagens da teleconsulta, existem desafios para sua implementação. Em muitos países, incluindo o Brasil, as teleconsultas ainda não são 100% permitidas. Quando permitidas, as tecnologias utilizadas para esse tipo de serviço devem aderir a rígidas diretrizes de sigilo, verificação e segurança.
Uma série de áreas de especialização da medicina podem aproveitar as vantagens da teleconsulta, que se intercalam com as consultas presenciais nas áreas da psicologia e nutrição.
A internet, plataformas, programas e outras ferramentas que permitem atender um paciente remotamente são cruciais nesse processo. Vale notar que a consulta online feita entre médicos atende pelo nome de “teleinterconsulta”, que ocorre quando um especialista solicita a ajuda do outro a respeito de um diagnóstico, prescrição e resultado de exame, por exemplo.
Diferenças entre telemedicina e telessaúde
Um tipo de telemedicina é a teleconsulta médica. Em relação à telessaúde, a história afirma que seu primeiro envolvimento ocorreu no início do século XX, quando a radiocomunicação era utilizada para prestar serviços médicos na Antártida.
Em contraste, a telemedicina foi usada pela primeira vez nos Estados Unidos em 1970 com o intuito de aprimorar o atendimento prestado por médicos em áreas rurais. A American Telemedicine Association (ATA) classifica a telemedicina como uma ferramenta tecnológica utilizada para fornecer melhores cuidados as pessoas que precisavam de exames remotos com laudos.
Enquanto a telessaúde refere-se a todo e qualquer uso de serviços de informação relacionados à saúde que se originam de ferramentas tecnológicas de comunicação. Em linhas gerais, a telemedicina é uma categoria da telessaúde, que oferece especializações e serviços direcionados a médicos e enfermeiros.
Com o uso da telessaúde, é possível, por exemplo, ver uma cirurgia que está sendo feita em um país do outro lado do mundo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define esse campo como “o uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) para fornecer serviços de saúde remotamente”.
Usa-se o termo “oferta de serviços relacionados à saúde em situações em que a distância é um fator crítico” para descrever a telemedicina como ferramenta complementar à prática médica.
Quais são os pontos em comum?
Ambas as ideias têm um conceito semelhante, talvez seja por isso que é tão difícil distinguir entre os dois, mesmo dentro da comunidade médica. Em sua essência, a telemedicina e a teleconsulta são duas formas de usar a tecnologia para revolucionar o mercado.
É só perceber que, embora sejam semelhantes, as propostas são distintas e cada uma tem um peso diferente. Isso se torna ainda mais crucial ao levar em conta que ambos os métodos devem se submeter a diversas medidas para garantir a precisão e a segurança dos dados.
Como funcionam a teleconsulta?
As técnicas de telemedicina em uso são instruções por telefone ou vídeo, para sanar qualquer dúvida a respeito de medicamentos, precauções e tratamentos.
Além das teleorientações, o telemonitoramento e as teleconsultas de emergência caso haja suspeitas de contágio também são permitidos durante a pandemia, contanto que observadas as normas do CFM e do Ministério da Saúde.
Conclusão
As duas tecnologias mais importantes para melhorar o acesso à assistência médica básica em locais remotos, situações extremas ou na ausência de um profissional médico são a telemedicina e a telessaúde.
Com ajuda da tecnologia, populações remotas, residentes em cidades pequenas ou com acesso limitado podem se conectar aos cuidados sem a necessidade de fazer viagens longas, difíceis ou caras.
Esse impacto positivo das soluções é reconhecido há décadas e tem incentivado mais organizações a investir em telemedicina e teleconsulta. Por fim, agora que você já sabe qual a diferença entre ambas, não deixe de compartilhar com os seus amigos este conteúdo!